MULTIVERSO, MEGAVERSO, MUITOS VERSOS!
E chegamos na septuagésima postagem, parece que foi ontem que eu mal tinha vinte posts e não conseguia levar com consistencia a criação do mundo e minhas postagens de RPG. Mas neste quesito 2018 foi um ano de muito sucesso para o desenvolvimento de minha escrita, e neste post tão especial quero abordar um assunto que vai ser muito importante para o resto da apresentação dos universos do Dioverse. Estou falando do conceito de Multiverso ou Multiversalidade.
Acredito que todo jogador de RPG e Nerd conhece o conceito de Multiverso ou multiversalidade, a idéia que nosso mundo não é o unico a existir simultaneamente, varias realidades se formam de acordo com cada decisão que uma pessoa toma ou deixa de tomar. Na cultura PoP e principalmente em histórias de super heróis este conceito é muito popular e usado bastante para se contar histórias de personagens que não se teria coragem ou poderia contar em sua versão normal, porque em cada universo do multiverso podemos ter analogos nossos, versões nossas destes mesmos universos.
Por isto o multiverso se torna uma ferramenta tão boa para se contar histórias ou estraga-las totalmente, tudo depende de como e onde usar. Mas não estou aqui hoje para falar sobre como usar ou não um multiverso e sim falar um pouco da relação do multiverso no Dioverse e contrapondo o multiverso da DC que é normalmente a melhor base de multiverso para se discutir o assunto.
Primeiro, todo multiverso em teoria tem infinitos universos, cada ação não feita ou feita gera uma nova realidade, esta teoria é a base de tudo, mas multiversos ficcionais como estamos falando aqui focam em seus principais mundos e dão enfase neles deixando os outros fora da narrativa em si por não acrescentarem nada nesta narrativa.
Peguemos a DC comics por exemplo com suas 52 Terras, bem na verdade não sáo sometne 52 duas Terras, ainda são infinitas terras, mas para importancia de história os escritores se focam naquelas 52 Terras que então viram verdadeiros personagens com personalidades e identidades proprias o que seria impossível de se fazer se não tivessemos um número determinado.
Dioverse conta assim com 81 Terras (sim nove vezes nove, uma brincadeira com o 77 vezes 7), mas na verdade ela também tem infinitas terras, é apenas uma decisao de escrita definir um número finito de mundos.
Porque mesmo se formos parar para analisar por outros pensamentos e teorias mesmo esses mundos teriam infinitas variações, apenas aplicando formas simples de se interpretar arte por exemplo.
O Rpgista.com.br publicou uma ótima materia adaptando a idéia de Multiversity da DC para Arton, mas eu fiquei com a pulga atrás da orelha porque ele falou simplesmente daqueles mundos variantes que ele havia pensado, quando para mim toda vez que se abre uma mesa de Arton se abre um universo alternativo totalmente valido, mas enfim além deste modo de se pensar vamos falar um pouco de arte.
Para mim a principal caracteristica de um trabalho de arte (uma obra feita para carregar uma mensagem sela ela qual for) é a capacidade de ser lida de forma diferente por cada pessoa e nenhuma destas interpretações esta errada não importa a bagagem carregada pela pessoa em si. Enfim em minha visão nenhuma obra sozinha é uma obra de arte plena, ela só se torna arte ao se conectar a seu observador que a muda dando sentido e significado a ela nascendo assim a visão dele e sua mensagem pessoal, ai sim temos uma obra de arte plena.
Podemos falar então que uma obra de arte se faz da intenção inerente de seu criador, que é pessoal dele, da obra em si e de seu observador, ao unir estes fatores temos um estado de arte. Com multiversos assim como o gato de Schrödinger, ele se torna real apenas quando alguém o observa e ao ser observado na verdade a pessoa cria um novo universo que é exatametne aquele onde ela habita.
Então se temos 52 universos principais no Multiverso DC e 81 no meu Multiverso, na verdade teremos 52 universos vezes o numero de pessoas que lerem sobre aquele universo ou assistirem alguma obra baseada nele e isto se aplica ao meu, a Arton à Marvel, ou seja sem apelas para seus criadores nós ja temos infinitas Terras apenas filosofando sobre arte. E no Dioverse esta teoria é a mais real, as 81 terras são só as que o foco de atençoes multiversais estão em cima delas.
MEGAVERSOS
Agora um conceito que vem sendo falado nos ultimos anos que na verdade é apenas um nome para uma parte enorme do multiverso é o conceito de MEGAVERSO onde se acredita que todos os universos ficcionais existem em uma gigantesca realidade dividida por muralhas de criatividade intransponíveis, este conceito é muito namorado e arranhado por autores como Warren ellis e outros que gostam de passear pela ideia de multiversos.
Ele nos diz que todos os multiversos sao reais, e só estão separados por camadas mais espessas, o que eu acredito e uso muito no Dioverse, tanto que meu multiverso tem elementos de DC comics, Arton tem uma vila de remanescentes de Valkyleah, o 4º Mundo tem manifestação no Dioverse e um grupo mercenário de Azeroth tem contato com os leões de Marmore que tem uma escola em Arton e por ai vai...
Na verdade megaverso e multiverso são sinonimos no final, mas usamos o outro para colocar multiversos de outras pessoas, editoras e criadores, mas pode ser trabalhado para uma liberdade absurda de se usar propriedades de outras pessoas em sua mesa de RPG, o Dioverse é uma verdadeira peneira com referencias chegando de todo o Mega/Multiverso.
Tudo isto pra dizer que não tenha medo de achar que seu mundo de rpg não esta ligado a grandes obras da literatura ou editoras de quadrinhos mundiais, pense nos conceitos de megaverso e abrace as influencias os analogos e as homenagens como se não houvesse amanha e seja feliz...
Arte da Publicação
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ResponderExcluirParabéns pela postagem.
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