PSIQUE - Como falar de ID?
Ao falar em Terra-D e em Dioverse não á como se esquecer deste aqui. Talvez antes mesmo de voltarmos com mais carinho e afinco a nossas nove cidades e nosso multiverso tão facetado e colorido deveriamos olhar um pouco alguns personagens que são de certa forma muito especiais e que foram os responsáveis da criação do cenário em si.
E porque não começar do personagem que me deu o insignt de iniciar este universo e talvez meu primeiro personagem criado em toda a minha vida, falo de ninguém menos que Psiquê.
Mas o objetivo do Post não é enquadrar ele no cenário ou mesmo falar de desenvolvimento, e sim conversar sobre seu background de criação e o que eu penso do talvez meu primeiro vingador, ahhhh espero que tenham pego a referencia.
Psiquê nasceu da idéia de homenagear meu primeiro personagem super, ainda nos tempos que brincavamos de bonecos de ação e de pancadaria... eu tinha meu super heroi, e meus irmaos ate curtiam ele, o nome era tosco kkk... Super Roney... como era meu nome ainda lembro da musiquinha que cantávamos em nossa infância...
"Super Roney
"Super Roney
Entra em ação
Pega os ladrão
Pega os ladrão
na palma da mão."
Sim era uma musiquinha simplória mas poxa de criança, desde cedo brincavamos de inventar coisas de criar nossas proprias histórias e o super Roney era desta leva, ele durou muito tempo durante nossa epoca de infancia e nao era o único.
Lembro que era epoca de cybercops, sim benditas decadas de 80 e 90 nosso tio tinha um fusquinha classico vermelho, ele e minha tia irma de meu pai iam nos visitar em nossa cidade natal e a gente saia em viagem com eles, eramos tipo 7 pessoas em um fusca e funcionava...
Brincavamos, paravamos nos lugares mais inusitados para comer, inclusive na beira de pontes da estrada para fazer galinhada com frango caipira e tal, estas lembranças vao ficar sempre na minha cabeça e tem muito a ver com nosso lúdico também.
Na época por exemplo a gente brincava que eramos cybercops e usavamos os itnerruptores de padrao da CEMIG (companhia de luz do interior de minas) para fingir que eram os receptores que usavamos para pegar nossas armaduras de Cybercops.
E o carro de nosso tio era nossa mobilidade entre a criminalidade, fingiamos qu econduziamos este carro e nos divertiamos esperando as horas que entrariamos em patrulha ou seja a gente iria sair com nosso tio, e quanod estavamos na rua com papai e mamae a cada padrao de luz nos transformavamos nas mais variadas formas... sim nossa infancia foi rica e divertida por mais que eu bloqueie certos eventos que para mim nao foram tao bons.
E o que isto tem a ver com o Psique?
Poxa nao escutou nada? Claro que tudooooooooooo....
O Super Roney nasceu nesta realidade super fertil e divertida onde nos 3 tinhamos um entrosamento que a gente nem sabia, mas nos acompanharia por quase toda a vida.
Mas passou o tempo e chegou a adolescencia, nossos herois do passado ficaram la no passado e acabamos criando novos paradigmas novas realidades, e infelismente nos afastamos um dos outros na adolescencia, epoca complicada onde criamos o que seremos pelo resto da vida, situação que se perpetuou por nossas juventudes.
Eu muito ligado a artes e ao lúdico entrei em outras vibes outros estudos e hoje me lamento por nao ter comparilhado um poco mais do que meus irmãos viveram e nesta epoca Super Roney morreu, foi para o limbo.
Até que eu conheci o gurps supers, junto com meus amigos prodigios Cleber Zaparolli e Tiago, por vários anos fomos amigos prodígio, fomos os melhores amigos, pessoas inseparaveis que jogaram varias campanhas de rpg juntos, se encontravam viviam um na casa do outro, cheguei a morar perto dos dois por uns anos seguidos e tenho este tempo como um dos mais preciosos para mim até hoje, criamos muitos mundos e existências, que me influenciam sem parar ate hoje.
Infelismente depois de alguns anos produzindo muito material fantastico e maravilhoso nossa trindade foi quebrada por fatalidades, o Tiago faleceu fruto de uma ida a um rio e uma caimbra na hora errada, o meu melhor amigo da nossa melhor trindade falecera aos 16 anos de idade, sem saber este evento me marcaria pela minha vida inteira.
Nesta epoca eu começaria um grupo de rpg entre nos 3, alem do grupo de Valyleah que esta em outro post, sobre nos mesmos se nos tornassemos heróis, criei nossas versões e viramos herois no meio de uma viagem de onibus...
Uma alusão porque o thiago e o Cleber os outros dois da trindade sempre vinham nos visitar na comunidade rural onde moravamos, quando vinham e jogavamos muito rpg.
Bem o caso onde o trio super poderoso morre em partes vem antes da morte real do Thiago mas no fim serviu de metafora para a minha propria dor.
Thiago faleceu com 16 anos eu era um pouco mais velho estava com uns 18 mas tinha esta media de idade emocional, aquilo me atingiu muito, sim eu sei que foi a todos nós mas o texto é sobre mim e o Psique de toda forma e viria marcando por muito tempo.
A questão é que em termos de rpg eu decidi que com o ataque do monstro do poço verde (detalhe em outro post) eu o anjo escuro (anjo negro no no original ) teria morrido junto com os esforços de meu pai por ser policial na epoca e o grupo se dispersara.
Eu contei a morte do thiago como uma morte referente as mutações que ele teve como velocista que causou uma caimbra enquanto nadava o que deu a ele uma morte por afogamenteo, como foi na vida real, apenas uma homenagem poética.
Depois de todos estes acontecimentos não demorou muito viemos para Uberaba, que iniciou outra fase de minha história, mas estes eventos ficariam gravados o que sem querer me levou a criação do Psique que recebeu toda esta carga histórica e mais muitas coisas que acabamos vivendo em uberaba.
A aventura de sua soltura das maos d Tecnocracia, que na epoca era representada por um grupo extremista do governo americano que queria a arma suprema foi composta pelo Cleber, pelo Pablo meu irmão e por uma pessoa que tive muito carinho no passado, a aventura ocorreu mas por eventos do dia a dia nao tenho registros como fotos ou outros detalhes sobre ela.
Mas de toda forma com todas estas informações e referências tudo se convergiu para a criação do Psique.... e anos depois apos notar que ele estava sozinho na existência e influenciado pelo primoroso trabalho feito pelo Guilherme Brauner e sua Megacity nasceria Dioverse uma tentativa de criar um cenario que englobaria todas as minhas criações lúdicas e artísticas em um mesmo mundo de sci fi e fantasia ao mesmo tempo, que esta caminhando até hoje.
O psique é mais que um análogo do Superman, sim ele é isto sim o proprio personagem sabe disto ele quebra a quarta parede pra ficar se comparando com o personagem classico, mas vai além.
Psique é uma testemunha de toda a minha história como pessoa e de pessoas que eu amo muito, condensadas em um conto de heroísmo que ainda não sei onde vai parar. Mas que tem valor o bastante para que eu criasse e perdesse muito tempo com pensamentos de todo um universo para sua existencia.
Psiquê é meu herói primordial, meu superman e minha resposta que a esperança ainda não morreu e que merece viver a cada segundo que respiramos.
Aos poucos pretendo dividir com todos suas caracteristicas e anseios e como ele é construido, pois é o minimo que eu devo ao meu superman que esta vindo desde minha infância e vem assumindo roupas novas para me acompamhar e me lembrar que ao longo de minha vida muitas pessoas importantes passaram e irão passar e que me ajudaram a definir o que Eu sou.
Psique então cumpre um papel de importancia impar... representar o que eu sempre quis falar em uma vida mundana cantada em um existir lúdico.
Arte da Publicação
Cosmos By Kimsol
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