TRISTAN DEN ABEHL - O SEGUNDO

         Continuando esta serie de falar por detras das cortinas sobre meus personagens temos que conversar sobre cada um dos 3 abehl, e lhes trago o segundo vindo diretamente de Azeroth com uma milícia capaz de rivalizar com a horda ou mesmo a Aliança, Alquimista, Dragão, Metamorfo e um belo filha da Puta carismático, vamos ver o que tem por detrás do rosto simpático e das palavras conquistadoras....

         Eu falo de 2009, quando comecei a jogar world of Warcraft. Não dava nada pelo jogo, eu era uma viúva do Ragnarok Online, que tenho saudades até hoje pra falar a verdade. Estava procurando um canto pra continuar a ter um mundo alternativo onde eu pudesse viver junto ao nosso mundo comum.

         Adorei a experiência, tanto que nem um mês deu direito que havia criado minha conta no private, já avisei que iria jogar no oficial. lembro-me que não sabia se conseguiríamos ir pra frente ou se conseguiríamos ter uma conta forte lá. De toda forma e com todas as duvidas comprei o jogo e as expansões até o lich king. Ainda me lembro que estava com medo de nao conseguir gold no jogo e compramos de vendedores de gold 2000g que é a moeda dentro do jogo, só que com isto depois da entrega tive meu primeiro hack na conta kkkkk... ainda bem que a Blizz daquela época era eficiente e rápido eu consegui minha conta de volta.

         Minha primeira personagem foi a Adehl, uma druida Elfa Noturna(Night Elf) que me acompanhou até o cataclysmo quando chegaram os worgs, minha raça predileta no wow hoje em dia. Os Worgens para mim, tirando a falta de uma calda que seria importante é a melhor representação de uma forma Crinos Garou que eu ja vi. Nesta época ja tinham nascido personagens que seriam classicos do meu universo de World of Warcraft, como a Naemesis que era do Maykon a Freah, a Vingance e a Natashee, ainda quero fazer posts especiais sobre cada uma destas personagens.

         Nesta época eu estava vindo de uma dança de guildas, saindo da Magnun Opus, e sendo acolhido depois pela fúria, nesta época me chamaram pra mecher com raid, mas ai fiz algo que foi contra o que todo mundo tinha pensado, na Magnum ainda... com a Adehl upada até o nivel maximo eu deixei ela de lado e comecei outro UP, comecei a desenvolver aquele que seria o lider do time inteiro e é o alvo deste texto.

         Tristan den Abehl ou somente Abehl no jogo, ninguém levava a serio que eu uparia mais um druida, mas foi exatamente o que eu fiz, o Abehl enfrentou todas as dificuldades de um personagem fora de temporada e rapidamente chegou no nível máximo e se equipou com uma velocidade absurda do tanto que eu estava gostando de jogar com ele. Nesta época as fases mais conturbadas no wow ocorreram, como minha ida pra Fúria e depois nossa debandada para a guilda Nova Era que eu mesmo ajudei a fundar isto tudo no Quelthalas, depois vimos nossa vinda para o servidor brasileiro Gallywix.

         O Abehl raidou com a Nova Era durante um bom tempo inclusive nesta época eu conheci a Dinastia Giovannetti que seriam meus futuros muito bons amigos, raidei ate o Ragnaros que matamos no heróico na epoca, bem nesta epoca quando estavamos esperando o ultimo patch que traria a ultima raid teriamos mais uma crise, onde uma grande amiga foi retirada da guilda por uma disputa boba de itens e isto levou toda a familia pra fora da Nova Era, dai pra frente eu fiquei dividido entrando em conflito varias vezes com a guilda e jogando com a nova guilda criada deste incidente, a Heroes of our Time, até o ponto que nao dava mais, assim chutei o balde saindo da Nova Era e me ingressando na Heroes, esta foi inclusive a época que eu fui em São Paulo para uma rpgcon, que eu nunca mais irei esquecer, da pra ver que foi uma época muito movimentada.

         Era o final do Cataclysm a primeira expansão que joguei inteira, depois do meu desligamento da Nova Era. Nesta época também estava para ser lançada uma nova expansão a qual estavamos esperando com muita gana, tinha especulação de todas as formas do mesmo jeito que se tem em cada expansao do wow, eu ainda me lembro estava no trabalho quando anunciaram o que a maioria tinha achado que eram vazamentos Fake, Pandaria fora anunciada.

         Foram rios de criticas, e eu zoava em cima que todos teriam que engolir os pandas, com a nova classe monk e a primeira raça que não teria facção definida, que a facção deveria ser definida pelo jogador, os pandarens, uma antiga piada da Blizz estariam chegando a serio no jogo.

         Então começaram as noticias, eu fiz parte de uma promoção que caso vc assinasse um ano de wow teria acesso ao beta fechado antecipado, então eu assinei e recebi o tal acesso, comecei a adorar a nova expansão. Novas áreas maravilhosas, a classe monk se mostrava extremamente interessante. Até me lembro que nao se podia voar nas novas areas até se pegar lvl maximo, então tinha um glifo que a monk meditava então eu o usava e o jogo nao tinha bloqueado isto ainda ai sai voando e conhecendo tudo no cenário, foi muito divertido. E depois de esperas o expansão chegara, foi a ultima expansao que a conquista de ser o primeiro a pegar lvl maximo de cada classe valeria.

         Ficamos eu e minha amiga Carol esperando próximos a Varian Wrym na catedral de Stormwind para a passagem da meia noite e o anuncio da expansao, no segundo que o sinal foi dado começamos a corrida, fizemos a corrida mais insana de meu tempo de wow que não é pouco.

         Na época do lançamento de pandária eu tinha saido a pouco da registro (meu trabalho na época, um Bureau de Pré-Impressão, acho que poucos conhecem o que era algo assim hoje em dia) e estava fazendo freelancer de convites de formatura, nesta epoca eu tirei 10 dias de folga pra jogar com afinco a nova expansao e foi o que fizemos, noite sem dormir e uma corrida insana mas divertida, eu perdi o primeiro lugar de druida ficando em quarto lugar porque dormi uma noite por não ter resistido.

         Mas assim começava Pandária a expansao que definiria quem era Tristan den Abehl, ali foram definidas pra valer coisas icones do personagem como a caminhada do time a fazer o que ninguém mais podia ou aceitaria para a luta que viria, o acordo com os pandarens e o filho de Deathwing e os espolios dos antigos como o ítem que definiria no futuro o que seria Abehl dur Aenslaed... a "Runa da Recriação" que se fundiu a ele depois do assalto ao Rei Trovão e multiplicou seu poder, a Nigra Rosa de Abehl esteve mais ativa que nunca nesta expansão, se expandiu e foi poderosa em sua campanha, ela ajudou a forjar os eventos que ocorreram enquanto nas sombras se equipava e preparava um pequeno exercito de elite para a luta final.

         Mas Abehl não esperaria que atrairia atenção de outra realidade, uma das infinitas realidades alternativas, e na comemoração maxima da campanha de pandaria quando estavam descansando e dando relatorios para Wrathion, seu sósia gêmeo e egoísta da realidade apelidade False Nine ou o Falso nove, conseguiu invadir Azeroth, paralisou toda  a Nigra Rosa presente e raptou abehl com todos os membros presentes e figiu para uma versao intacta de Draenor que nao tinha sido destruida pela legião Flamenjante, este evento veio com o inicio de Warlords of Draenor, expansao que estive totalmente fora de atividade no wow, e que o abandonei por ter odiado o rumo que o jogo tomara.

         Abehl so seria salvo pela intervenção da Filha adotiva de seu sosia, Astael Bielakrona uma caçadora de demonios feita em experimentos com sangue de Dragão de Bronze e que tinha capacidades premonitorias e estranhas formas de metamorfosear seu corpo em demonios, Focada e direta ela foi direto ao ponto e ajudou a libertar Abehl, entrando assim em definitivo para a Nigra depois de destruirem a base de seu captor que depois auxiliou a abrir os portais finais para a legiao invadir azeroth.

        Por ultimo, em legion Abehl iniciou a campaha para construir uma Nau, uma nave de combate que pudesse levar a Nigra para combater a legiao para fora de Azeroth, pois sabia que o teatro da derrota de Sargeras em Legion não seria o final da legião e sim apenas o inicio de um combate maior ainda. Simulando um apoio ao time da horda e aliança, eles começaram a atacar bases da legião e roubar partes de sua tecnologia profana, que foi alvo de engenharia reversa pelas engenheiras da Nigra e readaptadas para as técnicas de Cristais dos Draeneis formando uma nova forma de energia que misturava o conhecimento dos antigos do Rei trovao com a tecnologia profana da legião purificados pelas tecnicas limpas dos Naarus e dos Draeneis, resultando desta forma da saida da Nigra Rsa de Azeroth, mas nao antes de deixarem uma ilha quase do tamanho de Pandaria escondida sob nevoas com todos refugiados que ajudaram e pessoas que ficariam para organizar defesas de Azeroth e servirem de base de retorno para o time.

Como vemos Abehl fez grandes coisas em sua vida, a transformou de forma brutal e levou seus companheiros com ele a caminhos muitas vezes de um cinza tao denso que nao se separaria de outros vilões do jogo, mas também ajudou a trazer luz a um mundo em qua a guerra estava disseminando cada alma viva em seu moedor de carne, e onde a intolerancia e ódio estava levando o planeta inteiro à ruina.

         Abehl não é nem de perto um herói integro ou santo, na verdade é um personagem muito questionável, mas não fica sem fazer o que precisa para o certo prevalecer, mesmo este certo sendo meio obscuro as vezes.

         Alquimista com muita experiencia, ele aprendeu Druidismo apenas para disseca-lo e colocar junto a suas praticas alquimicas, dominando de forma magistral a transmutação do proprio corpo, Forjou uma revoada totalmente nova de Dragões, onde ele seria o alfa e para finalizar mesclou um artefato poderosíssimo que permitia  transformar energia e recria-la das formas mais inusitadas em seu corpo o que parou sua morte e o deu poderes insanos sobre seu corpo e a materia, Transmutador branco Transcendeu o mortal chegando a quase o Divino.

         Depois disto ainda liderou seu time para as estrelas onde permanece hoje combatendo o que restou da legião flamejante e libertando planetas, torcendo para que seu mundo natal se liberte do ódio.

         Apesar de controverso, Abehl me representa muito, na verdade todos os 3 representam, mas Tristan me mostra que as vezes eu deveria seguir mais a mim mesmo que ficar me bloqueando por cauda de cada pessoa que fala algo questionavel sobre mim. Ele tem uma determinação que eu invejo. A curiosidade dele é a minha e seus trocadilhos horríveis também kkkk... apesar que ele os usa de forma a disfarçar suas estratégias da maneira mais inteligente possível, enquanto eu só uso pra ver se tiro umas risadas terríveis mesmo. Ele é um lider nato, levou todas as pessoas ao se lado a caminhos perigosos e as tirou das confusões que isto resultara, não é a melhor pessoa do mundo mas é a pessoa que precisavam.

         Talvez um pouco de seu cinismo, determinação e sarcasmos poderiam me cair bem nos dias de hoje, ou talvez não... nunca saberemos. Mas Tristan den Abehl fez parte importante de muitas coisas de minha vida e como os outros 2 Abehls, também o fazem.