ARRANJO, CONJUNTOS, RECIPIENTES E SOPINHAS DE LETRAS

outubro 07, 2020 Vekariel 0 Comments


 

         Agora que estou empolgado com Capela, bora falar de alguns assuntos que estavam na fila ja a um tempo. Uma das coisas é a pegada menos ortodoxa e mais videogame que quero dar ao jogo, isto toca em uma area que pode ser mais tabu para alguns. Vamos falar de descritores básicos ou primordiais como eu costumo chamar, aqueles descritores que ja estão nas regras.


         Na segunda edição do jogo tinhamos duas estruturas basicas para se organizar poderes. Os repertórios e os Recipientes de poder. Basicamente repertórios eram conjuntos de poderes alternativos que tinham uma origem única e Recipientes eram agrupamentos de poderes que viravam poderes maiores como Dispositivos estilo a Armadura do Homem de ferro.

         Hoje na terceira edição repetório foi traduzido como arranjo que eu acho mais elegante e recipiente desapareceu do mapa, ou pelo menos somos levados a pensar assim. Se pararmos para analisar mais friamente os poderes da terceira edição vemos que o Recipiente (nome feio credo) se tornou diretamente os poderes propriamente ditos, com algumas diferenças.

         A principal delas é que muitos extras que eram aplicados ao recipientes hoje em dia não pode mais, por questão que se conseguia muita economia em pontos com muito pouco incomodo. Eu entendo a decisão mas trouxe algo que eu acho um problema ao sistema novo, muitos poderes ficam com efeitos inchados demais por que tem que se aplicar falhas que antes poderiam ir no recipiente uma única vez agora a cada efeito separadamente. Realmente é uma solução que não me agrada e ainda voltaremos nela em alguma postagem.

         Mas nosso foco de agora é na estrutura atual do M&M3e, e um de seus corações. Os descritores basicos. Aqueles que definem os nomes dos sistemas do jogo. Como disse não gosto de recipiente ter desaparecido porque polui certas construções, então olhando este estudo que estou tendo aqui com vocês, resolvi trazer ele sob uma nova otica. Mas como repertorio foi renomeado para algo que fica mais bonito e elegante vamos rebatizer poderes com multiplas partes para Conjunto.

         Mas vamos deixar algo claro sobre o uso do descritor conjunto aqui, quando o poder é feito de multiplos efeitos ele ainda é simplesmente um poder, não deve se usar conjunto aqui. Agora quando temos um poder complexo que é a soma de varios outros poderes com seus proprios efeitos, como uma armadura tecnologica ai sim teremos um Conjunto de poder.

         Conjuntos de poder podem conterm em si, poderes outros conjuntos de poderes e Arranjos. Veja agora quando damos nomes para sistemas fica mais facil organiza-los. Assim podemos aplicar o descritor conjuntos a ideias de poderes que ja existem no manual basico... bem vamos la:

ARMADURA DE BATALHA KENDO (Conjunto de poderes, removível)
Servo Motores - Força Ampliada +7, Carga 3, velocidade 2(PA - Saltar2)
Blindagem - Proteção 10 Impenetravel  6.

         Um dispositivo classico, a armadura de batalha. Não ah diferença aqui na construção, apenas adcionei ali nos descritores o Conjunto da mesma forma que se faz com arranjos, eu nao sei talvez seja pessoal mas eu me sinto melhor vendo uma definição de estrutura ali, faz mais sentido em minha cabeça ver tudo definido. Ali temos o poder Armadura com 2 poderes que o definem, blinddagem e Servo motores, fica claro e limpo onde começa e termina a estrutura. 

         E não criamos regras aqui, estou só aplicando um descritor para a construção ficar melhor para mim e meus jogadores, estas adições são muito simples de serem feitas no MM3e e são muito bem vindas para tornar seu jogo mais pessoal e mais imersivo.

         Outro exemplo de se trocar um descritor essencial ao jogo, desta vez até mais pesado é o que eu faço toda vez que eu jogo MM3e. Levo tão a serio que eu ja leio o livro trocando os descritores na mente, que é trocar LUTA por TÉCNICA.

         Veja bem estou trocando uma caracteristica basica do sistema, mas não é necessariamente contra as regras porque ele é UM DESCRITOR. Eu uso a caracteristica exatamente igual é a regra original, apenas a descrevo com algo que acredito ser melhor.

         Outro ponto interessante deste assunto de descritores basicos do sistema se trata de DISPOSITIVOS, no jogo para mim eles ja são redondinhos e muito bem explicados e montados, agora usando esta filosofia de se poder mudar até mesmo os descritores mais basicos podemos fazer um pouco mais para um tipo de jogo que me interessa muito.

Jogos medievais de altíssima fantasia, e ai entram.... os ...

ARTEFATOS

         Você possui um ítem de poder imbuido com extrema magia que te empresta seu poder na forma de varios efeitos de poder. Um artefato é na verdade um Conjunto de Poderes com a falha removível, ou seja olhando assim ARTEFATOS são dispositivos vistos por outra optica. Mas trocar dispositivo por artefato deixa o jogo de fantasia muito mais no caminho de sua premissa magica tornando a imersão da mesa muito maior.

         Não existe problema algum em fazer estas trocas pontuais para deixar o jogo melhor para a mesa. O M&M inclusive incentiva este tipo de customização dela. Descritores não estão escritos em tabuas sagradas, nem mesmo os mais basicos do sistema.

         Se algo te incomoda, converse com seu grupo e veja com sua mesa e troque. Se os efeitos continuam os mesmos e não confunde ninguém não ah nada de mais em substitui-lo.


         Em Capela vou usar JOBS para descrever as classes ou seja os tipos de personagem que quero na mesa e os jogadores gostam desta opção, é uma forma de direcionar eles para o que eu pretendo na mesa além de eles mesmos terem um rumo na hora de criar seus personagens.

E o recado é este, não tenha medo de tentar o novo... 
Sua mesa só tem a somar com as novas experiencias...


Arte da Capa
Zero Chan

Bom Yeon

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